Elogios devem ser feitos em vida
Com essa introdução, a a juíza do Trabalho, Tatiane Pastorelli Dutra, da 3ª vara do Trabalho de Mauá/SP, aproveitou uma sentença para parabenizar o trabalho dos advogados de ambas as partes envolvidas no litígio.
Na ação em questão, um trabalhador pleiteava, em face de uma empresa de papéis, itens como insalubridade e PLR.
Processo: 1001103-89.2021.5.02.0363
Vale ressaltar que não é a primeira vez que a Douta Magistrada protagoniza situação de excelência profissional. Em 2019, a doutora promoveu audiência trabalhista, porém com um fator incomum, nenhuma das partes possuía advogado. Nesse sentido, conduziu as partes a atuarem em causa própria.
Tratava-se de uma ação iniciada por pedreiro que ingressou na Justiça alegando não ter recebido pelos serviços contratados pela contratante. Em sua alegação, apresentada oralmente durante a audiência, afirmou que havia sido contratado para realizar um serviço no valor de R$ 5 mil, mas que somente R$ 3 mil haviam sido pagos. A mulher, em sua defesa, afirmou que, embora tenha contratado o pedreiro, ele não terminou o serviço, abandonando a obra.
Tanto na audiência como ao redigir a sentença, a magistrada optou por dispensar o formalismo linguístico - conhecido como "juridiquês", para que os demandantes pudessem entender o que fosse decidido no caso.
Ao julgar o mérito, a juíza pontuou na sentença que, "como é de conhecimento popular, quem afirma alguma coisa precisa provar o que diz". Assim, levou em conta depoimento de testemunha presente à audiência que afirmou que o serviço contratado pelo pedreiro de fato não havia sido finalizado e ao final julgou improcedente o pedido.
Processo: 1001108-19.2018.5.02.0363
Doravante, ressaltamos nossos préstimos pela atuação efetiva nos casos apresentados acima.